25 de fevereiro de 2013

Brainstorming eletrônico


Tommaso Russo
Por muitos anos, a metodologia de Brainstorming (tempestade de ideias ou toró de palpites) tem sido bastante popular como ferramenta para criatividade ou solução de problemas.

Entretanto, o processo pode ser menos praticado ou de execução cara na medida em que as equipes espalham-se geograficamente em cidades (até países) diferentes.

Então talvez seja hora de “virtualizar” também o brainstorming, utilizando, para isso, meios eletrônicos.

Mesmo nessa modalidade, devem ser respeitadas as regras fundamentais do brainstorming:

  • Não criticar as ideias
  • O foco é na quantidade de ideias, não na sua qualidade
  • Novas ideias devem ser geradas a partir das ideias dos demais participantes
  • Anotar qualquer ideia que venha à mente, não importa quão esquisita ou absurda

O aperfeiçoamento do método consiste simplesmente em utilizar qualquer ferramenta de chat (Messenger, por exemplo) O único requisito é que todos os participantes possam ver todas as ideias dos demais ao navegar pela tela.

O brainstorming eletrônico permite (na verdade obriga) que cada participante veja o que os outros propõem, sem esforço. Significa que todo o grupo fica exposto ao mesmo fluxo de ideias simultaneamente de forma fácil.

Além disso, a metodologia resolve alguns dos problemas que podem aparecer nas reuniões presenciais: não é necessário esperar até que um participante termine de falar, minimiza os receios dos participantes serem julgados pelos outros ou sentirem-se nervosos, distraídos ou bloqueados em expor seus pontos de vista em público.

A eficácia do brainstorming eletrônico foi testada com voluntários e revelou-se uma experiência satisfatória e eficiente na geração de ideias originais.

Última dica: Os melhores resultados são atingidos com grupos compostos de 8 ou mais pessoas.


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